sábado, maio 27, 2006

Brasil em Relevo - Embrapa Monitoramento por Satélite

Brasil em Relevo - Embrapa Monitoramento por Satélite

sexta-feira, maio 26, 2006

Terra - Geologia

Terra - Geologia pro vestibular resumo

O nosso planeta, situado na galáxia Via Láctea, é um dos inúmeros produtos da formação do Universo, iniciada pela grande explosão inicial (o “Big Bang”), cujas partículas ou “faíscas” resultantes originaram a matéria cósmica e os sistemas estelares, dentre eles, o Sistema Solar.

O SISTEMA SOLAR

Quando de seu nascimento, a Terra era uma bola incandescente que, ao resfriar-se ficou dura por fora e é aí que nós habitamos: na crosta terrestre. As etapas da formação do nosso planeta foram:

fase 1 – há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, uma espessa nuvem de poeira e gás formou o Sol. Partes dessa nuvem criaram partículas de rocha e gelo que, depois, unidas deram origem aos planetas;

fase 2 – as rochas que compunham a Terra, no seu início, apresentavam altos índices de radioatividade, o que provocou seu derretimento. Nesse período, os elementos químicos níquel e ferro se fundiram, criando o núcleo do planeta, cuja temperatura média é de 4.000º C. Os materiais que formam o interior da Terra apresentam-se em estados que variam do gasoso e líquido ao pastoso e sólido, sendo chamados de magma ou magma pastoso;

fase 3 – cerca de 4 bilhões de anos atrás, teve início a formação da crosta terrestre que, originalmente, era composta de pequenas plaquetas sólidas flutuando na rocha fundida. Nesse período, formava -se o manto, camada situada a 2.900 km abaixo da superfície e constituída de rochas deformáveis, pois menos rígidas. No manto, predominam ferro e magnésio, materiais de constituição pesada, e aí as temperaturas podem variar entre 200 a 3.000º C;

fase 4 – com o tempo, a crosta terrestre se tornou, crescentemente, mais espessa e os vulcões entraram em erupção, emitindo gases que geraram a atmosfera. Simultaneamente, o vapor de água se condensou, formando os oceanos;

fase 5 – há cerca de 3,5 bilhões de anos, a crosta terrestre estava basicamente formada, porém a configuração dos continentes era bem diferente da atual;

fase 6 – atualmente, a Terra continua se transformando, pois a crosta apresenta enormes placas cujas bordas estão em constante mutação. Também os continentes ainda se movimentam, em função da pressão das forças que agem no núcleo da Terra.

AS CAMADAS DA TERRA

Quatro são as principais camadas de nosso planeta:

  • NÚCLEO INTERNO
  • NÚCLEO EXTERNO
  • MANTO
  • CROSTA

O planeta Terra, quanto ao aspecto de sua formação física, tem uma história, conhecida como Eras Geológicas.

ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO

ERAS

PERÍODOS

ÉPOCAS

TEMPO EM ANOS

CARACTERÍSTICAS

Cenozóica

Quaternário

Terciário

Holoceno
Pleistoceno
Piloceno
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno

11.000
1000.000
12.000.000
23.000.000
35.000.000
55.000.000
70.000.000

  • extinção dos répteis gigantes;
  • desenvolvimento dos vertebrados;
  • aparecimento dos símios antropomorfos;
  • surgimento dos homens;
  • aparecimento das fanerógamas (vegetais cujos órgãos reprodutores são bem evidentes, flores, por exemplo.

Mesozóica

Cretáceo
Jurássico
Triássico


135.000.000
180.000.000
220.000.000

  • répteis gigantes e coníferas;
  • primeiros pássaros.

Paleozóica

Permiano
Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano
Cambriano


270.000.000
350.000.000
400.000.000
430.000.000
490.000.000
600.000.000

  • surgimento dos anfíbios e criptógamas (vegetais que não se reproduzem por meio de flores);
  • surgimento dos peixes e dos vermes;
  • início da vegetação nos continentes;
  • aparecimento dos invertebrados;
  • intensa vida aquática.

Pré-Cambriana superior (Proterozóica)

Algonquiano



  • parecimento de bactérias, algas, fungos, esponjas, crustáceos e celenterados (animais aquáticos, geralmente marinhos, como os corais e as medusas).



mais de 2 bilhões

conhecemos do período alguns fósseis;

formação inicial de bactérias e fungos.


Pré-cambriano inferior (Arqueozóica)

Arqueano (início da Terra)


aproximadamente 4,5 bilhões


Fonte: LEINZ & AMARAL in . Geologia Geral.

As quatro porções da Terra.

TIPOS DE ROCHAS

Ao longo do processo de formação do planeta, a crosta terrestre, ou litosfera, conheceu a geração de diversos tipos de rochas. Essas se dividem, quanto à sua origem, em três tipos:

  • magmáticas ou ígneas
  • sedimentares
  • metamórficas

No início de sua formação, a litosfera era constituída por rochas que se consolidaram com o resfriamento do magma – são as chamadas rochas ígneas ou magmáticas. Essas formações rochosas, ao entrarem em contato com o ar, a água e as geleiras, passaram a sofrer a ação do intemperismo (decomposição química e desagregação mecânica), tornado-se, assim, particularizadas e específicas, o que possibilitou seu transporte por agentes erosivos (vento, chuvas, e geleiras) a depressões do relevo, que passaram a ser preenchidas por sedimentos que, também através de processos físicos e químicos, consolidaram-se como rochas sedimentares. O terceiro tipo de rocha que se forma na crosta terrestre é a metamórfica, que consiste na transformação, no interior da crosta, das rochas ígneas e sedimentares em função da pressão e de altas temperaturas.

EXEMPLOS DE INTEMPERISMO

As variações de temperatura provocam a decomposição das rochas, cujos minerais se dilatam quando aquecidos e se contraem em áreas de clima frio (intemperismo por agente físico);

A pressão exercida pelas raízes de um vegetal quando penetram nas rochas podem provocar sua desintegração (intemperismo por agente biológico);

A decomposição das rochas também pode ser provocada pela penetração da água, que altera a sua estrutura química (intemperismo por agente químico).

AS ROCHAS CRISTALINAS

Denominamos de rochas cristalinas aquelas que, magmáticas ou metamórficas, possuem uma estrutura molecular ordenada. Formadas por compactação, as rochas sedimentares cobrem 75% da superfície terrestre, formando uma fina camada superficial que compreende apenas 5% do volume da crosta terrestre.

AS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

A crosta terrestre é formada por doze placas tectônicas, que flutuam sobre o magma pastoso. Quando da fase inicial da Terra, existiam menos placas. Com o tempo, em razão de se moverem em vários sentidos, já que o planeta é esférico, as placas se encontraram em vários pontos da crosta terrestre, dando origem aos terremotos e aos dobramentos do relevo. Em grego, o termo tectônica quer dizer “processo de construir”. Para a ciência geográfica, significa as deformações da crosta terrestre geradas pelas pressões provenientes do interior do planeta.

Nas áreas de encontro das placas, a crosta terrestre é frágil, principalmente nas regiões de contato dos oceanos com os continentes, o que possibilita a saída de magma, dando origem aos vulcões. Quando dos choques entre as placas, o atrito daí decorrente provoca os terremotos. Nos oceanos, as placas (sima) são pesadas e, por este motivo, tendem a mergulhar sob as placas continentais (sial). Esse fenômeno, conhecido como subducção, gera as fossas marítimas, normalmente nas zonas onde ocorre o encontro das placas. Como as placas oceânicas se situam debaixo das continentais, a pressão das primeiras sobre estas últimas provocam dobras e enrugamentos, provocando, desde a era mesozóica, os movimentos orogenéticos (em grego, “oros” significa “montanha”). Data daí o aparecimento das grandes cadeias montanhosas do planeta Terra, formadas pelo enrugamento, elevação ou dobramento de partes da crosta terrestre. Este fenômeno é relativamente recente na história do nosso planeta, tendo acontecido no fim da era mesozóica e início da cenozóica. Por essa razão, denominamos dobramento moderno. As mais altas cadeias de montanhas do planeta, tais como o Himalaia, as Rochosas e os Andes, são de formação recente, apresentando elevadas altitudes, pouco desgaste e grande instabilidade física, pois elas estão ainda em processo de formação. Nelas, são comuns vulcões e terremotos.

A Terra, se levarmos em conta a sua origem geológica, conhece três formações básicas:

  • bacias sedimentares
  • escudos cristalinos
  • dobramentos modernos

Falhas e obras:

Dobras


Falhas

sábado, maio 20, 2006

Geodiversidade do Brasil

Geodiversidade do Brasil/pdf

Novo diesel será produzi com óleo vegetal

Petrobrás


Novo diesel será produzi com óleo vegetal


A diferença do biodiesel convencional está no processo de produção: o H-Bio é mais barato


A Petrobrás desenvolveu uma tecnologia inédita para a produção de um diesel com 18% de óleo vegetal em sua composição, cujo custo é menor do que o produto convencional (100% derivado do petróleo) e todo o processamento ocorre na refinaria de petróleo.
Batizado de H-Bio, o novo produto será fabricado em duas refinarias da companhia––Regap (MG) e Repar (PR)––a partir do próximo ano e em cinco unidades até 2011. A estatal não informou o investimento necessário para o desenvolvimento do projeto, inédito no mundo.
A diferença do biodiesel convencional está no processo de produção, que do H-Bio é mais barato. No caso do biodiesel tradicional, o óleo ou os grãos (soja, mamona ou outro) são processados em uma unidade produtora de biodiesel, produto de depois é misturado ao diesel derivado de petróleo que sai das refinarias da Petrobrás. A mistura é feita pelas distribuidoras.
O governo estabeleceu que a partir de 2008 é obrigatória a mistura de 2% do biodiesel (convencional) ao diesel derivado de petróleo. Esse percentual sobe para 5% em 2013.
Pela nova tecnologia, a Petrobrás compra o óleo vegetal e o mistura ao petróleo antes de completar o processo de refino. Ao final, sai da refinaria o diesel pronto para abastecer os veículos, sem precisar de adição de nenhum outro produto.


“Testamos o produto e vimos que ele é técnica e economicamente viável”, disse o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. Os testes em escala comercial foram realizados na Regap utilizando exclusivamente óleo de soja.


Segundo Costa, além do preço menor, o novo produto permitirá reduzir as importações de diesel. Se a mistura de óleo vegetal fosse de 10%, haveria uma economia de 256 mil metros cúbicos de diesel ao ano. A cifra representa hoje 10% do diesel importado.
Com base na estimativa de usar 10% de óleo de vegetal, a Petrobras estima que demandará 10% das exportações atuais de óleo de soja––2,7 milhões de metros cúbicos/ano––para a produção do diesel H-Bio.


Costa disse que o percentual de óleo vegetal a ser utilizado na produção do H-Bio dependerá das condições de preço do mercado e da oferta do produto.

sexta-feira, maio 19, 2006

O atlas do universo

Astrônomos montam um mapa tridimensional com um milhão de galáxias
Por Luciana Sgarbi

Quando se trata de observar o céu, o mais difícil é calcular a que distância estão os objetos do cosmos em relação à Terra. Os telescópios, as sondas e demais equipamentos de estudo do espaço só dão conta de flagrar astros e galáxias situados a 13,8 bilhões de anos-luz (um ano-luz equivale a 9,461 trilhões de quilômetros). Em outras palavras, só 5% de tudo que existe no universo é conhecido pelos cientistas. O restante é um mistério que os impulsiona a tentar decifrar uma charada astronômica: qual o tamanho do “infinito” e de que ele é feito?

O primeiro passo para resolver esse enigma acaba de ser dado pelo astrônomo Chris Blake, da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá. Em parceria com instituições do Reino Unido, dos EUA e da Austrália, ele elaborou o maior mapa tridimensional do cosmos. Trabalhando com dados obtidos pelo Telescópio Anglo-Australiano, Blake teve acesso a observações precisas da distância de dez mil galáxias. A partir delas, ele desenvolveu um programa de computador que projetou a localização exata de outras 990 mil. No espaço elas costumam emitir uma luz que se propaga e, nesse trajeto, sofrem distorções que são captadas pelos aparelhos de observação na Terra – e também pelas sondas espalhadas no espaço. Quanto maior a distorção, mais longe está o ponto de origem. Após comparar cada feixe luminoso emitido, Blake e sua equipe calcularam as distâncias das galáxias. “Mais de um milhão delas estão mais longe da Terra do que imaginávamos”, diz ele.

Com esse projeto é possível também demarcar a fronteira celeste que separa a nossa galáxia das demais. Antes se imaginava que elas se aglomeravam a um bilhão de anos-luz, o equivalente a um bilhão de vezes a distância entre a Terra e Plutão, o último planeta do Sistema Solar. “Descobrimos que há galáxias gigantescas e muito mais perto”, diz Blake. Ao montar as peças desse colossal quebra-cabeça, os especialistas agora concluíram: 90% das maravilhas do universo não se projetam no céu que admiramos em claras noites de lua cheia.

quarta-feira, maio 17, 2006

Conheça as causas de um terremoto e a escala Richter - 05/06/2003

Folha Online - Ciência - Conheça as causas de um terremoto e a escala Richter - 05/06/2003

Entenda os terremotos e como eles afetam o planeta - 05/06/2003

Entenda os terremotos e como eles afetam o planeta

da Folha Online

Um terremoto é um tremor de terra que pode durar segundos ou minutos. Ele é provocado por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha (as placas tectônicas). O tremor de terra ocasionado por esses movimentos é também chamado de "abalo sísmico".

Reuters - 21.set.2002
Equipe de resgate trabalha nos escombros de prédios derrubados durante terremoto em Chai-I, em Taiwan
Essas placas se movimentam lenta e continuamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um contínuo processo de pressão e deformação nas grandes massas de rocha.

Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um acúmulo de pressão que provoca um movimento brusco. Há três tipos de movimentos: convergente (quando duas se chocam), divergente (quando se movimentam em direções contrárias) e transformante (separa placas que estão se deslocando lateralmente).

Alterações no relevo

Os movimentos convergente e divergente das placas provoca alterações no relevo. A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.

No oeste da América do Sul, por exemplo, o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental originou a cordilheira dos Andes.

Medição

Os sismógrafos são instrumentos utilizados para registrar a hora, a duração e a amplitude de vibrações dentro da Terra e do solo.

Eles são formados por um corpo pesado pendente a uma mola, que é presa a um braço de um suporte preso num leito de rocha. Se a crosta terrestre é abalada por um terremoto, o cilindro se move e o pêndulo, pela inércia, se mantém imóvel e registra em um papel fotográfico as vibrações do solo.

Os terremotos são classificados principalmente pela escala de Richter, fórmula matemática que determina a largura das ondas.

A escala de Richter não tem limite máximo. De forma geral, terremotos com magnitudes de 3.5 ou mais são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilômetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos sérios em áreas maiores; e de 8 em diante são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros.

Há também a escala Mercalli, menos usada, com valores que vão de zero a 12 pontos. Menos precisa, a escala classifica os terremotos de acordo com o seu efeito sobre construções e estruturas.

No Brasil

O Brasil fica em cima de uma grande e única placa tectônica, ao contrário de outros países como os Estados Unidos e Japão. Nesses locais, existe o encontro de duas ou mais placas. As falhas entre elas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos maiores.

No Brasil, as falhas são apenas pequenas rachaduras causadas pelo desgaste na placa tectônica, que levam a pequenos tremores, como os que aconteceram em Brasília (DF), em 2000, em Porto dos Gaúchos (MT), o mais recente, em 1998, e em João Câmara (RN), em 1986 e em 1989.

Além disso, em alguns Estados brasileiros são registrados tremores de terra. Os abalos são reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina.

Leia mais
  • Conheça as causas de um terremoto e a escala Richter
  • Saiba como funcionam por dentro os vulcões - 05/06/2003

    Saiba como funcionam por dentro os vulcões

    da Folha Online

    O vulcão é uma fissura na crosta terrestre, sobre o qual se acumula material vulcânico. Sua forma, muitas vezes cônica, é resultado da deposição de matéria fundida que se solidifica, lançada do interior da Terra através da cratera.

    Reuters - 02.ago.2001
    Erupção do Monte Etna, o mais alto e ativo vulcão do continente europeu, localizado em território italiano
    Os vulcões estão associados à atividade tectônica. A maioria deles ocorre nas margens de enormes placas que formam a litosfera, a camada superficial da Terra. Já os vulcões que se formam no meio de platôs são uma importante evidência da direção e da velocidade que a placa se movimenta.

    Os vulcões podem ser classificados de acordo com seu tipo de erupção e organizados pela capacidade de explosão. O tipo de erupção também possui um importante papel na evolução da forma do vulcão.

    Menos erupções explosivas envolvem o derramamento de magma basáltico de baixa viscosidade e pouco conteúdo gasoso. Erupções explosivas envolvem magma mais viscoso e com mais gases.

    Estados de atividade vulcânica

    Alguns vulcões são mais ativos que outros. Hoje, apenas alguns estão em estado permanente de erupção, como o Stromboli, nas ilhas Lipari, perto da Sicília (Itália), e o Izalco, em El Salvador.

    Outros vulcões em constante atividade são encontrados no chamado "Anel de Fogo", que cerca o oceano Pacífico. Um cinturão similar nas Américas Central e do Sul inclui Cuilapa Miravalles, na Costa Rica, e Sangay e Cotopaxi, no Equador.

    Outros vulcões, como o Vesúvio, continuam em estado moderado de atividade por períodos mais ou menos longos e então adormecem por meses ou anos. O Atitlán, na Guatemala, permaneceu ativo por cerca de 300 anos antes de 1843 --desde então, está inativo.

    A erupção que se sucede ao período de dormência é geralmente violento, como o registrado em 1980 no monte Saint Helens, nos Estados Unidos, depois de 123 anos de inatividade. A forte explosão do monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, aconteceu depois de seis séculos de dormência.

    A erupção

    O termo lava é aplicado ao magma fundido depois que atinge a superfície.

    Durante a erupção, a lava é carregada de vapor e gases, como dióxido de carbono, hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, os quais escapam continuamente da lava em explosões violentas. Uma nuvem densa costuma se formar sobre o vulcão.

    Porções de lava são lançadas para cima, formando uma fonte ardente de gotículas e fragmentos incandescentes. Essas partículas caem como uma chuva no lado externo do cone ou dentro da cratera, de onde são novamente lançadas para fora.

    Aos poucos, a lava sobe pela fissura e ultrapassa a borda da cratera como uma massa pastosa, o que caracteriza a crise, ou ponto crucial, da erupção. Depois da expulsão final do material fragmentado, o vulcão pode retornar a um estado de dormência.

    Sob certas circunstâncias, em vez de lançar de uma fenda central, a lava escorre ao longo de fissuras verticais, as quais podem se estender por vários quilômetros pela superfície do solo. Correntes desse tipo criam camadas grossas de basalto, que cobrem centenas de quilômetros quadrados.

    Resfriamento

    Por um longo período depois que a erupção cessa, um vulcão continua a emitir gases ácidos e vapor, no chamado "estágio de vapores". Eventualmente, os últimos traços de calor podem desaparecer, e jatos de água quente podem surgir do vulcão e do solo nas proximidades.

    Inatividade

    Depois de se tornar inativo, o vulcão passa por uma redução progressiva de tamanho pela erosão causada pela água corrente, glaciares, vento e ondas. Finalmente, o vulcão pode ser completamente destruído, sobrando apenas o tubo vulcânico, ou seja, uma "chaminé" preenchida com lava ou material fragmentado e que se estende da superfície terrestre à reserva de lava.

    Consequências

    Os vulcões afetam a humanidade de diversas maneiras. Seu poder destrutivo é terrível, mas o risco envolvido pode ser reduzido quando as pistas são reconhecidas.

    Apesar da força destruidora, o vulcanismo fornece solos férteis, depósitos de minerais e energia geotérmica. Ao longo dos anos, os vulcões reciclam a hidrosfera e a atmosfera terrestres.

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  • Entenda os terremotos e como eles afetam o planeta
  • Vulcão indonésio

    BBC Portuguese | Vulcão indonésio